O fio condutor desta história desenvolve-se depois de um encontro entre uma jovem, a arte de Piero della Francesca e um pintor de hoje, também chamado Piero – um homem que a narradora vê pela primeira vez num café, na esquina de uma praça, em Roma. Essa vida imaginária a três rapidamente se transforma numa dança de biografias sob o calor de Itália, em que não sabemos que personagem está a guiar-nos: se a melancolia vibrante da mulher, o misterioso pintor romano, ou a figura longínqua e genial de Piero della Francesca (c. 1410-1492).