A reabilitação energética do edificado é um dos grandes desafios para as cidades e territórios do século XXI, nomeadamente, no combate às alterações climáticas, por via da redução de emissões de gases de estufa do sector residencial e aumento da eficiência energética. Todavia, a reabilitação energética pode aumentar significativamente o valor dos imóveis devido à redução dos custos de energia e à melhoria da qualidade de vida. Isso atrai novos residentes e investidores, elevando os preços e contribuindo para a gentrificação. No debate do dia 8 de Junho vamos problematizar as dimensões desta relação mas também perceber outros impactos socioeconómicos da reabilitação energética. Como se está a implementar no nosso país? Quais os obstáculos? Como se pode compatibilizar a regeneração urbana e um ambiente urbano mais verde com uma cidade mais inclusiva para tod@s?
Luís Mendes