A exposição silêncio noir reúne trabalhos de Luanda Francine, com alguns dos elementos que compuseram, direta ou indiretamente, os processos de realização de seu curta-metragem Roubar (2023). As obras foram criadas antes, durante e depois do lançamento do filme e compõem um panorama crítico sobre a cultura de criação de pássaros em gaiolas e também sobre o poder colonizador do antropocentrismo que captura os animais (assim como a animalidade), lhes tira a liberdade e os dispõe em condições subalternas, como se do outro lado da conversa não houvesse ninguém.

Luanda Francine é artista visual, psicanalista, pesquisadora em filosofia, é membra do coletivo de arte Coletiva Animalia e do AFECTA – Laboratório de Investigação e Criação Partilhada. Nasceu e cresceu em São Paulo e atualmente vive em Lisboa.