“N’tchanha, N’tchanha, silo be minto”. É N’tchanha quem faz os melhores potes, é ela quem faz aquele pote com a melhor água, a água capaz de esfriar o peito, realizar esperanças, regar sonhos e deixar espaço para a sabura da vida. Há muito tempo que se luta à procura de N’tchanha na Guiné-Bissau, com muitas armas e muitas ferramentas, algumas das quais: contos, cantos, adivinhas, poesias, provérbios, músicas, ritmos, danças, teatro e, também, cinema.
Celebrando o centenário de Amílcar Cabral, a Casa da Cultura da Guiné-Bissau propõe um ciclo de cinema para traçar os Caminhos de N’tchanha, da colónia à independência, estendendo-se às diásporas.

Sessão 2
Memória, 19’de Welket Bungué (2023)
Mistida, 30′ de Falcão Nhaga (2022)
Si Destino, 22’ da Vanessa Fernandes (2016)
A Minha Escola, 7′ de Marinho Pina (2016)

Duração da Sessão: 78’

A segunda sessão é dedicada aos realizadores que, filmando a Guiné-Bissau contemporânea, no continente e nas diásporas, trabalham sobre legados coloniais e não coloniais, ainda não superados. A educação, as vontades e os destinos dos jovens guineenses entre trânsitos, são aqui chamados a debate, numa sessão que contará com a presença de vários realizadores, e que terminará na pista de dança.