Aos 10 anos André Matos ouviu, sem querer, enquanto vasculhava CD’s na casa da tia, dois álbuns que o fizeram apaixonar pela guitarra: uma colectânea de Zeca Afonso e o MTV Unplugged dos Nirvana. Pouco depois, com os amigos da rua, nas pausas do futebol e nos serões de uma rua deserta, começou a ouvir Guns n’ Roses – e o rock e a música entraram para sempre.
No mundo da música há 20 anos, como professor, músico nas Galerias de Paris no Porto, membro fundador dos Skeezos e ex-membro da Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos, a criação de música acompanha-o desde a juventude. Para escoar ideias e manifestar o que entende como estando na sombra, mas meritório de luz, decidiu gravar um álbum a solo que pretende apresentar brevemente.
A escrita não se fica pela música. Recentemente, apresentou o livro «A Vida Passa Depressa, Mas Ainda Há Tempo», orientado por dois psiquiatras profícuos em obra, nomeadamente o psiquiatra-escritor Daniel Sampaio. Editado pela Crisântemo, chancela da Guerra e Paz, encontra-se disponível nas principais livrarias do país e debruça-se sobre a psicologia aliada à escrita, música e histórias, como ferramentas terapêuticas.
Uma abordagem original à terapia
Através de conhecimentos validados pela ciência, Helder André Matos esquematiza 17 consultas originais, num caminho terapêutico sustentado na união da psicologia com a música, histórias e escrita. Pretende desafiar o leitor para a transformação, apresentando uma perspectiva singular para quem deseja aumentar o seu autoconhecimento, ganhar competências para enfrentar desafios ou apenas saber mais acerca do cruzamento destas áreas. Nas sessões, exploram-se assuntos comuns em consulta e presentes no quotidiano de cada um. Através da exploração de exercícios originais, como a «Roda da Vida», a «Banda Sonora da Vida» e o «Life Restyling», este livro pretende ajudá-lo a construir uma vida com sentido e significado.